sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Damascos

Já escrevi uns tantos quais poemas
Nenhum deles me saceia,
No entanto, quanto pranto
Me restam as palavras.
Disse-me uma vez que
Gostava de damascos
Hoje os vejo na geladeira
Mas não os como.
E acordo, quando noite
Não sei o que sonhei
Mas sinto que aconteceu
E de olhos abertos fico mais calma
Não era o que eu pensava.
A noite prega peças,
Não fosse o ar quente do cerrado
Ainda estaria sonhando.
E por fim o que faço
Escrevo poemas, quando posso
Quanto aos damascos na geladeira,
Apenas não os toco.



Andressa Liz

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