terça-feira, 8 de abril de 2014

Vulcânico

que mentira fez romper em prantos
a memória velha gasta
a história perdida no tempo
esquecerás
esquecereis
querereis
partir
e nunca mais voltar
desta mágoa que consome
tua alma negra como a dor
escuro dia do meu amor.
Quererás voltar
mas terei partido.
Volte às chamas de saudade
e chames a calma
à tua espera
do outro lado do oceano
mares hediondos não chegaram à tua costa
Tuas costas como vulcões
entorpecidos pela serenata de esperanças
do que acreditara ter sido certo
se amor nunca é certo
em inconstâncias de vidas
perdidas
partidas
como nossos corações
eternamente em brasa
adormecidos
e nunca domados
em erupção,
hão de cuspir lava


Andressa Liz

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