sábado, 4 de maio de 2013

Saudade

Tento encontrar o que está perto só em mente
E doente fico,
de tanto pensar.
Pensar, pensar no inconsequente
No rosto e no gosto do amor.
Logo não é muito prudente
Atravessar a rua
quando se tem a lua
pra admirar.
E recordo
aquele beijo, aquele abraço,
Aquele banco que sentamos na praça
Aquele desconto que só por pirraça, fez o lanche sair de graça.
E sujei meu nariz de mostarda
Enquanto você ria da minha cara engraçada
E eu me contentava em ser estabanada
Se pudesse ali escutar, com a cara manchada,
Como era bom presenciar tua risada.
E sorri, senti e admiti
que tudo era muito mais bonito a partir daí.

Acordei aqui, pensando no que sonhei
Sentindo saudade de ti e protestei,
Porque isso tudo ainda não vivi
E quis fugir daqui
Desde o dia em que te amei.

Mal da saudade e da idade,
Carregada de vontade
Cria pretexto pra sonhar
Nessa louca necessidade
De te ver e te amar.


Andressa Liz


2 comentários:

  1. Uma piada é boa, quando o dia está indo bem. Quando você gosta do sorriso de quem a conta. No momento em que a barreira dos problemas na sua cabeça não é mais forte do que o seu riso. O mesmo com esse texto. Ele soará sempre bonito, mas a emoção só pode ser captada por quem passou (e ainda passa) isso na pele.
    Maldade Ruiva. Mas ficou ótimo.

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    1. hahaha a maldade nem sempre é inviável né, obrigada ^^

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