terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Mal De Amar



Lágrimas caem pesaroas como a chuva
Tudo está escuro e nada mais vejo
Perdi toda a esperança
De que um dia você pudesse me amar

Sem cessar prossegui
Tantos conselhos que não ouvi
pois decidi seguir o meu coração
A calúnia dos intrometidos
Fez surgir perquirição
E sem exitar mais uma vez prossegui
Coração ferido profundamente
O amargo sabor de quem mente
Não cobre a culpa dos que omitem

Ainda poderei lhe amar, me pergunto
Pois já estou cansada
Corações partidos e lágrimas derramadas
Até onde resistirei,
E até quando sobreviverei?

O vento antes frio percorre meu corpo como chama quente
Mentes cansadas, orgulho ferido e coração doente
Parte a luz da esperança
E a harmonia serena e mansa
Foi-se e deixou o ar pesado
Quando respiro enveneno-me mais
Alimento ideias e malícias
Cansada de chorar e me entristecer
Está escuro antes mesmo do escurecer
E já no alvorecer perco-me no tempo, volto ao passado
E reflito,
Se não seguisse antes o meu coração e desse valor aos conselhos
Talvez amargurada não estaria esta alma
Ou se ao menos pudesse evitar
Desejaria nunca mais o mal de amar


Andressa Liz

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