terça-feira, 23 de novembro de 2010

Comme La Pluie


Como a chuva às vezes nos faz falta ...
Uma tempestade faria mais sentido agora
Como o sol nos mata;
Como seus raios nos parecem frios
Quando já não se ama mais.
Como as forças, às vezes, nos fazem falta
Como nossos braços podem nos trair,
Quando o amor entre nossos dedos
desliza como areia
Como as lágrimas às vezes nos fazem falta...
Um melodrama teria mais classe.
Você não tem uma palavra para mostrar o que pode ser feito?
Você nunca ouviu falar de um caminho para encontrar o sol?
Diga-me tudo o que você pode saber
Mostre-me o que você tem que mostrar
Você não virá e falará
Se você sabe o caminho para a tristeza? Olhe através do tempo e encontre sua rima
Diga-nos o que encontrou
Nós esperaremos no seu portão
Esperando como cegos
Agora você pode relembrar de tudo que você sabe?
Quero meus olhos nos teus olhos
Eu quero minha voz em seu ouvido
Eu quero as mãos frescas do vento
Eu quero ainda o mal de amar
O mal de tudo o que é maravilhoso
Eu ainda quero queimar devagar
Caminhar perto do sol
E eu quero perturbar as pedras
Mudando a cara das minhas noites
Matar seu mistério
E com o tempo eu faço o meu negócio...
Quero sua risada na minha boca
Eu quero teus ombros que sacodem
Eu quero encalhar ternamente
Em um paraíso perdido
Eu quero encontrar meu par
Quero a origem da desordem
Eu quero acariciar o desconhecido
Eu quero morrer sem medo
Fundido em um sono profundo
Eu quero morrer com os olhos abertos
O nariz para o céu como um mendigo


Adaptação de "Comme La Pluie" e "Déranger Les Pierres"

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