Há quem queira invadir meu espaço para por acaso se surpreender por encontrar meus sentimentos ainda soltos nas entrelinhas dos meus textos. Há quem irá se surpreender em como minha insistência é grande, e ainda em como resolvi ficar perdida no tempo. Há um tanto de sentimentalismo a permear as audaciosas linhas dos meus tolos poemas. Fatigando cada verso na mesma essência das mil personas que construí. Há quem venha me dizer que é bom o que por vezes escrevo e nas horas que releio me perco no achismo duvidoso das conclusões a tirar sobre mim mesma. Os textos ali claramente fazendo parte de mim em suas ficções, narrando fatos do pretérito perfeito e imperfeito. Há quem perceba a minha saudade pelos momentos que existiram em suas não existências. E há quem se canse da persona melancólica na persistência, ainda entre tantos escritos tantos, vislumbrados, e tanto perdidos nas páginas já escritas que constituem o tal Introscópico Eu.
Agradeço de coração os leitores, e ainda secretamente deixo uma ponta de saudade àqueles que permeiam meus poemas em suas referências e minhas quintessências, mas tudo meramente por amor.
Liz
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