segunda-feira, 26 de março de 2012
Tirania
Quão tirano dos corações poderia ser o amor? O amor que jaz nos recônditos de um profundo mártir que proclama sua derrota, sob lágrimas incessantes e ao mesmo tempo nenhum som.
O que acontece nos interiores confusos e arrasados, dentre súplicas, anseios, perguntas sem respostas condizentes? Seria um profundo clamar de dúvidas requerido por todas as nossas ambições e vontades, paixões e dores, que nos remete a um passado ou lembrança que a tempo jazia inerte em mentes um tanto obscuras.
Pura tirania que prevalece por incessantes anos, décadas, gerações. Tal autoridade que não muda, não cede ao poder, apenas se fortalece a cada instante que uma lágrima de dor é derramada pelos submissos a tamanha e sádica opressão.
Que assim prevaleça então, a tirania poderosa dos sentimentos reprimidos. Guie a todos por seus caminhos de descobertas, falsas verdades e lágrimas, tal como o sofrimento é evidente pelo caminho, talvez ainda encontre-se resquícios de felicidade e talvez tais resquícios mudem a essência própria por toda uma vida e depois talvez ainda prevaleçam.
Andressa Liz
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