quand ce cocon devient papillon? Pensait
larmes suspendues à son visage
le miroir reflète qui n'était pas
voulait partir
espérant être devenue dans quelqu'un
mais d'autres ne comprenaient que
ce quelq'un dans son esprit était devenu
papillon
était si, avec des ailes, en saillie de se lancer dans les précipices
pour voler.
Liberté! Pensait.
Si vite était sa chute
que, avant de tomber au sol
Ne pourrait pas voir le papillon qui n'était pas
seulement ainsi pouvait voler.
Maintenant était libre.
Liz
sexta-feira, 29 de abril de 2016
terça-feira, 26 de abril de 2016
O Curador como Artista
Penso que a curadoria de nada valeria se não pudesse ser detentora de uma linguagem artística. Ela busca uma união de elementos em uma exposição de arte, busca tecer diálogos entre as obras, uni-las por uma ideia própria do curador e essa ideia tem o poder de transformar toda a exposição aos olhos do público, e o espectador não presencia apenas obras de arte para apreciá-las separadamente, o espectador presencia outra obra que está nas entrelinhas precisamente articulada com as obras artísticas, e essa ideia também é sentida, como a arte. Essa união promovida pelo curador pode ser tão visível quanto as obras expostas dentro de uma galeria, e essa ideia embora sempre possa contar com finalidades específicas diante de cada público nunca extingue-se em si mesma, trazendo o público para dentro da exposição, imerso em uma ideia pré-programada do curador. Assim, a imersão dentro de cada obra de arte é valorizada o máximo possível nesse lugar onde todos secretamente já se encontram imersos pela presença do curador, tanto quanto a de qualquer outro artista, a galeria de arte.
Não poderíamos dizer então que o curador seria um artista?
Andressa Liz
Não poderíamos dizer então que o curador seria um artista?
Andressa Liz
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Poema de desapegos
Cada coisa tem seu momento
Cada amor tem seu pranto
E cada vida, seu sofrimento
E a gente sempre aguenta
Porque de viver tanto
O coração surrado aprende
Que tudo tem seu tempo
Andressa Liz
Cada amor tem seu pranto
E cada vida, seu sofrimento
E a gente sempre aguenta
Porque de viver tanto
O coração surrado aprende
Que tudo tem seu tempo
Andressa Liz
terça-feira, 29 de março de 2016
Vagantes
Dizem que amar é uma dádiva
mas amar é vagar
entre tantos corpos
vazios de alma
Amar
são lugares
que vagam por tantos olhares
fixos
e corpos sem alma
que não vêem a paisagem passar
Mas se um olhar transitório
perde-se na paisagem
me encontra
e se me pego no ato
de encontrá-lo
perco-me
Almas são lugares,
jamais corpos,
e se eu me encontrar em algum
deixarei de vagar
Andressa Liz
mas amar é vagar
entre tantos corpos
vazios de alma
Amar
são lugares
que vagam por tantos olhares
fixos
e corpos sem alma
que não vêem a paisagem passar
Mas se um olhar transitório
perde-se na paisagem
me encontra
e se me pego no ato
de encontrá-lo
perco-me
Almas são lugares,
jamais corpos,
e se eu me encontrar em algum
deixarei de vagar
Andressa Liz
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Runaway
Pare de me trair os olhares,
de me enganar nas palavras,
de judiar nas incertezas.
Não me consuma mais que a alma
pois o tempo se esvai
e a carcaça do meu ser
nunca será tão grande para fazer crescerem árvores.
Pare de trair meus amores,
de buscar outros braços,
que me trazem solidões.
Não me faça tomar decisões que matam
e impedem a ideia de amadurecer
pois insuportáveis são essas dores
a me arrastar pelo chão.
Pare de me destruir por dentro,
de me fazer desconfiar de mim,
de me dominar por impulsos.
Enquanto o nosso beijo for lento
e a morte constante
dedicarei muitos poemas a ti,
mente turbulenta.
Andressa Liz
de me enganar nas palavras,
de judiar nas incertezas.
Não me consuma mais que a alma
pois o tempo se esvai
e a carcaça do meu ser
nunca será tão grande para fazer crescerem árvores.
Pare de trair meus amores,
de buscar outros braços,
que me trazem solidões.
Não me faça tomar decisões que matam
e impedem a ideia de amadurecer
pois insuportáveis são essas dores
a me arrastar pelo chão.
Pare de me destruir por dentro,
de me fazer desconfiar de mim,
de me dominar por impulsos.
Enquanto o nosso beijo for lento
e a morte constante
dedicarei muitos poemas a ti,
mente turbulenta.
Andressa Liz
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Alguém para o fim do mundo
Teu olhar
me destroça
como apenas a força de uma colisão de átomos faria.
Julgo-me incapaz de seguir meus passos
que caminham pela tristeza dos teus dias.
Quem diria que em um momento importuno
encontraria alguém para o fim do mundo
e juntos damos a mão e seguimos
rumo ao desconhecido infortúnio.
Andressa Liz
me destroça
como apenas a força de uma colisão de átomos faria.
Julgo-me incapaz de seguir meus passos
que caminham pela tristeza dos teus dias.
Quem diria que em um momento importuno
encontraria alguém para o fim do mundo
e juntos damos a mão e seguimos
rumo ao desconhecido infortúnio.
Andressa Liz
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
O Gato
O vejo observar a mesma cena que eu:
Um inseto que andava em círculos, já há alguns minutos.
Será que o inseto pensa estar chegando a algum lugar? - pensei
Subitamente Ele se levanta, de encontro ao inseto.
O cobre com sua pata
matou - pensei
Mas o inseto ainda estava lá, andando em círculos.
A pata mal o afetara, tamanha fora a delicadeza.
O gesto se repetiu por alguns minutos,
Ele saiu, saltou para o batente da janela
Ali ficou.
O inseto continuava seu caminho infinito em círculos.
Parecia intocado.
Logo Ele cansou da paisagem que observava pela janela e desceu do batente,
Estendi a mão em sua direção,
Das duas opções que tinha, escolheu me ignorar.
Saiu, ao passo de sua indiferença.
E meus olhos acompanharam sua saída.
Logo voltei minha atenção para o inseto novamente, aos círculos.
Tenho muito o que aprender - pensei.
Andressa Liz
Um inseto que andava em círculos, já há alguns minutos.
Será que o inseto pensa estar chegando a algum lugar? - pensei
Subitamente Ele se levanta, de encontro ao inseto.
O cobre com sua pata
matou - pensei
Mas o inseto ainda estava lá, andando em círculos.
A pata mal o afetara, tamanha fora a delicadeza.
O gesto se repetiu por alguns minutos,
Ele saiu, saltou para o batente da janela
Ali ficou.
O inseto continuava seu caminho infinito em círculos.
Parecia intocado.
Logo Ele cansou da paisagem que observava pela janela e desceu do batente,
Estendi a mão em sua direção,
Das duas opções que tinha, escolheu me ignorar.
Saiu, ao passo de sua indiferença.
E meus olhos acompanharam sua saída.
Logo voltei minha atenção para o inseto novamente, aos círculos.
Tenho muito o que aprender - pensei.
Andressa Liz
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