Como fugir
desse eterno vazio,
essa eterna condição
na qual sentenciamos a nós mesmos
em um caos interno
de profundo sistemático nada?
Como poder tomar todas as dores
sinceras
problemáticas em esferas circulares?
Fim de mundo
refletido em sonhos
e o inconsciente já sujeito à inércia.
Caos vazio
e lágrimas que despencam dos olhos
tempestades que secam desertos
Angústia travestida de inconformação.
Como buscar
a dilacerante verdade em meio ao nada
afogar em mares de sentimentos,
ondas de pesadelo
a sempre torturar?
Como desatar nós
de uma vida complicada
sentenciada à morte lenta
sedenta por solidão.
Como acalmar a alma
despertar a calma
e controlar a chama
que queima nosso coração.
Um só caos
em um só nada.
Todos nós.
Andressa Liz
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