Ora mundano, ora permanente, ora indecifrável, ora invariável, ora nos indica receio, ora nos indica anseio e tendo como sua ênfase o pavor, oriundo de vivência, experiência, incerteza.
Mas medo de quê? De tudo que não nos convém ou que em incessante crescimento nos trás desespero, de amar, de sofrer, a sujeitar-se, impor-se, criticar-se, de ser.
Mas de ser o quê? De ser aquilo que é, aquilo que foi, aquilo que será e aquilo que querem que seja, de moldar-se, formar-se, desformar-se, de necessitar e não ter.
Mas não ter o quê? O necessário para se viver, dinheiro, riqueza, o poder. Ou no caso dos valores mais intrínsecos, o amor, o conhecimento, a própria e dita felicidade ou até mesmo a experiência, a vivência, a vida.
E o que me diz da vida? A vida é seu próprio conjunto de experiências, realizações, é viver por você, viver por amor, viver para quase morrer várias vezes, viver da alma. É viver para ter, viver para ser e viver para ter medo e assim vencê-lo quando for preciso.
Andressa Liz
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