sábado, 28 de janeiro de 2012

Ímpeto da juventude


Talvez tão pouco fale o amor, perante a tantas exigências nada sensatas, diante de uma pilha de sentimentos consumados nada concretos, paixões aglutinados a discernimentos tão suavemente grotescos. Talvez rumo nenhum nos leve a escrever palavras bonitas em um texto tão amarrotado de ideias e concepções, quando o que se está em pauta não nos convém a entendimento algum.
Cognição de fato, apesar de tudo pode vir a calhar e também nos fazer desmoronar. Seja tristeza ou felicidade, talvez o ímpeto da juventude não nos torne tão vulneráveis diante desse transtorno e obsessão por sentimentos talvez irreais.
O que quis dizer, na realidade sem dizer nada, foi que de nada adianta precipitar gestos, apreciar o riso e silenciar a dor com vida vazia e atitudes em vão, que não nos cabe uma lágrima de felicidade em meio a um mar de sentimentos tristes sem razão ou sem devido merecimento.

Andressa Liz

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