domingo, 29 de setembro de 2013

The Best I Can

I don't want to kill anyone anymore
I don't want to lose again what I had before
for not knowing how to keep my feelings inside
I swore that I would resist
It's too much love to provide
so why am I trying to insist?

Swallow my heart
What am I trying to do?
Pushing you against me
While I am trying to be
The best I can for you

It's a danger
to look in my eyes
to feed my anger
not loving
just pretending
while I'm fading into you

I am here
but where's my mind?
Lost around this world
that I build
to protect you
from me

I am the ghost of my own shadow
please, light my darkness
Turn me into dust
dissolve my needless lust
 my weakness
and please, be true
While I am trying to be
the best I can for you


Andressa Liz

sábado, 28 de setembro de 2013

Epitáfio

Noite e dia
Não há mais tempo pra dor
Jaz aqui, morta de amor,
Enterrada pela poesia.

Andressa Liz

UNIversos

Gosto da concepção de infinito,
Exceto quando o infinito é a distância entre nós
E nesse universo controverso
Eternizo-te no meu verso
Pra não me sentir assim tão só.
Te faço então meu sol
Enquanto explodem meus sentimentos,
Fugazes como cometas
Instáveis como átomos,
Grandes como os astros,
Únicos como planetas.
E estendo pelas galáxias
Além do sistema solar
Meu desejo de te amar
Que diferente de todos nós
Não é feito de poeira estelar,
Mas nasce como uma estrela
De uma nebulosa
E se espalha muito além
Da teoria duvidosa
Do meu Big Bang.

Andressa Liz

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Faz parte

Faz parte não fazer parte da rotina de quem se gosta e se acostuma se agora é hora de ser descarte em alguma história da vida que não segue linearidade com a saudade que não importa se a esperança está morta de enfarte por entupimento nas vias acumuladas de sentimento a dias castigadas pelos pensamentos sem ter uma vírgula pra respirar ou um momento pra pensar que se não fosse assim corrido tal sentimento seria perdido por não importar tanto quanto o ato de adiar, uma vírgula

Andressa Liz

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Minha Poesia

Sou clichê
em dizer
que não sou eira
nem beira
por mais que eu queira
viver poesia
a cada dia
sem poder.
Decido então escrever
meio a esmo,
meio louca,
aqui mesmo,
palavras quais
palavras soltas
Até me perder
nos versos,
dispersos
extintos no fim
da minha poesia
que por ironia
termina
assim.

Andressa Liz

domingo, 22 de setembro de 2013

A Rua

Sou jovem senhora
Quero fazer tudo
Da pra ver o meu cansaço
mas quero tudo agora,
correr pela rua.
Não tenho tempo pro tempo
Um pé dentro e um pé fora
Quero sentir a brisa do vento
E o aconchego da minha casa.
Quero todas as noites e manhãs,
as estrelas e a lua,
sentir o calor do sol
comer muitas maçãs,
e correr pela rua.
Quero ser sustenido e bemol,
desafinar nas notas
mudar minhas rotas
tom por tom
tom sobre tom
nas cores da música,
nos amores do som.
quero cansar de ser incansável
quero viver pra sempre mutável
quero um caminho só de ida
para correr,
correr pela rua,
A rua da vida


Andressa Liz

Pedaço

O amor não deve exigir nada em troca
Apenas troca de beijos e abraços
se me ama, mostra
se não, não desate o laço.
Entra e vem sem medo
Mas não esquece que esse é meu espaço
Se quer vir depressa, acelere,
acelere mais o passo
Mas se te importar, me olhe nos olhos
Veja neles a dúvida,
Já não sei mais o que faço.
Se é doce e azedo,
morango, amora ou cereja
pergunto se tu quer um pedaço,
desse amor que mora em mim.
E se não tiver certeza,
Arranque essa minha tristeza,
pois te quero mesmo assim.


Andressa Liz