domingo, 4 de janeiro de 2015

Inverno

Todas as vezes que me perdia
na ventania de uma palavra
sórdida, nua e fria
horas passavam
e a noite virava dia.
Nas mágoas de poemas
de rosas
haviam espinhos
a cravar na pele
e chorava de dor
sobre rimas desdenhosas
que logo manchariam a neve
com sangue, ou vinho.



Andressa Liz

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